domingo, 15 de novembro de 2009

Navio Negreiro

Navio Negreiro

Castro Alves

I

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!

Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!
Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...

..........................................................

Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

II

Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.

Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!

O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!

Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...

III

Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

IV

Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...

Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."

E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...

V

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!

Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...

São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .

São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.

Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...

Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.

Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...

VI

Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...

Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!

Fonte: http://www.culturabrasil.pro.br/

CASTRO ALVES

Castro Alves (1847 - 1871)


Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847 em Curralinho, na Bahia. Em 1862 foi para o Recife com o intuito de estudar Direito. Lá, além de iniciar o seu romance com a atriz portuguesa Eugênia Câmara, percebe também os primeiros sintomas da tuberculose.

Em 1864, após ser reprovado nos primeiros exames necessários para a admissão na faculdade, ingressa na Faculdade de Direito, porém dedica-se mais à poesia do que aos estudos. Nesse período conhece Tobias Barreto, a quem tanto admirava e cujas idéias liberais passou a seguir.

Em 1867 abandona definitivamente o Recife e vai para Salvador, onde é encenada a peça "Gonzaga" ou "Revolução de Minas" de sua autoria.

Em 1868 vai para São Paulo acompanhado de Eugênia Câmara e do amigo Rui Barbosa, com quem fundou uma sociedade abolicionista, e matricula-se no terceiro ano da Faculdade de Direito do largo São Francisco, onde declama pela primeira vez o poema "Navio Negreiro". Ainda nesse ano é abandonado por Eugênia e, durante uma caçada, fere acidentalmente o pé com uma arma de fogo. Esse acidente provocou a amputação de seu pé e, logo em seguida, sua tuberculose agrava-se e o poeta vai para a Bahia, onde falece em 6 de julho de 1871.

A obra de Castro Alves, o poeta dos escravos, foi fortemente influenciada pela literatura político-social de Vitor Hugo. O poeta cultivou o egocentrismo, porém, diferentemente dos românticos tradicionais, interessou-se também pelo mundo que o cercava e defendeu a república, a liberdade e a igualdade de classes sociais. Castro Alves, segundo Jorge Amado, teve muitos amores, porém, o maior de todos eles foi a Liberdade.

Se por um lado a temática social adotada por Castro Alves já o aproximam do Realismo, por outro a sua linguagem, repleta de figuras de estilo (metáforas, comparações, personificações, invocações, hipérboles, típicas do condoreirismo), o enquadra perfeitamente no movimento Romântico. Além disso, o poeta não deixou de lado a poesia de caráter lírico-amoroso, cultivada por todos os escritores de sua época. Mas, diferentemente de seus contemporâneos, raramente idealiza a figura feminina; ele nos apresenta uma mulher mais concreta, mais próxima de um ser de "carne e osso", mais sensual.

A obra de Castro Alves é composta por:

Espumas Flutuantes (1870);
Gonzaga ou a Revolução de Minas (1875);
A Cachoeira de Paulo Afonso (1876);
Vozes d'África e Navio Negreiro (1880);
Os Escravos (1883).

Fonte: http://www.mundocultural.com.br/

Em três novelas da Globo, protagonista é atriz negra



AUDREY FURLANETO

da Folha de S.Paulo

Em um de seus trabalhos na Globo, "Sinhá Moça" (2006), Ruth de Souza, 88, uma das primeiras atrizes negras a fazer TV no Brasil, reclamou: seu papel não tinha nome, era apenas "a velha". Seu par, vivido pelo ator também negro Clementino Kelé, era o Pai Tobias. "Eu disse: 'Será possível que a pobre dessa personagem não tenha nem nome?'. Aí botaram Mãe Maria. E falei: 'É Mãe Maria, Pai João e o moleque de recados. Como sempre. E nós já estamos no século 21."

Naquela trama, Ruth seguiu com o mesmo nome e, agora, três anos depois, vê "alguma mudança". De quatro novelas da Globo, três têm negras como protagonistas: Taís Araújo, em "Viver a Vida", Camila Pitanga, em "Cama de Gato", e Élida Muniz, em "Malhação".

"Está na moda. Estão acreditando que podemos fazer. Até então, éramos vistos como Pai João, Mãe Maria e o moleque de recados", diz a atriz, que protagonizou "A Cabana do Pai Tomás" (1969). Nela, Sérgio Cardoso, como diz a Globo, "precisou pintar rosto e corpo de preto, usar perucas e inserir rolhas no nariz" para viver um negro.

Na versão "moderna" (e oposta) da caracterização, Taís Araújo, 30, usou peruca para ter o cabelo perfeitamente liso em "A Favorita" (2008). Já em "Viver a Vida", assumiu o cabelo crespo. "Pela primeira vez, temos uma Xuxa negra", avalia Joel Zito Araújo, autor do livro e do filme "Negação do Brasil".

Taís Araújo e Camila Pitanga, as protagonistas das novelas "Viver a Vida" e "Cama de Gato"

"Taís é Xuxa no sentido icônico, de um modelo carismático de beleza", diz. Ruth de Souza concorda: "É a volta do 'black is beautiful'". Ou um "modismo", como diz José Bonifácio de Oliveira Sobrinho.

Embora "a escalação não seja estratégia de marketing", diz ele, "há um marketing em cima desse crescimento". "Reconhecer que o negro é igual é importante e politicamente correto. É entrar na tendência."

A inserção do negro, no entanto, não "rompe com a carga secular de estereótipos. Não podemos cair na visão ingênua de que, agora, as novelas vão defender o negro como modelo de pureza e beleza", diz Joel.

Para o cineasta, o fato é ainda reflexo da estética da TV e do cinema dos EUA, que popularizou artistas negros como Will Smith, e de mudanças sociais: passou de 45% para 51% a porcentagem dos que se declaram pretos e pardos no Brasil (de 1998 para 2008). E cresceu de 8% para 15% a presença no grupo do 1% mais rico do país.

Sem cota

Por 20 dias, a Folha procurou Camila Pitanga e Taís Araújo para falar sobre o assunto, mas não foi atendida.

Em outra entrevista, Camila afirmou que o fato de ter três protagonistas negras no ar é "uma conquista histórica".

Em comunicado, a Globo informou que "pela legislação, cabe somente à própria pessoa indicar sua origem racial". Por isso, não diz quantos atores negros estão no ar.

Já a Record tem sete negros em duas novelas. Em "Poder Paralelo", de 50 papéis, eles interpretam três. "Nas reuniões de escalação de elenco, sempre se alerta sobre a importância de escalar atores negros", diz o autor Lauro Cesar Muniz.

Para o diretor da Central Globo de Comunicação, Luis Erlanger, o que se vê nas novelas agora é "coincidência". "Na escalação, coincidiu que diretores e autores convocassem atores negros. Está coincidindo agora? Está. Pode não coincidir nas próximas [novelas]? Pode."

Questão comercial

Formado no Bando de Teatro Olodum, grupo de atores negros, Lázaro Ramos, 30, diz que isso é "motivado também por questão comercial". "Produtos com negros têm boas audiências." Exemplo: "Cobras & Lagartos" (2006), com ele, Taís e Milton Gonçalves, teve, em média, 45 pontos no Ibope.

"Não gosto de levar esse debate para a questão social, da diversidade. Não é questão social, mas artística", diz o ator.

Como Lázaro, Dani Ornellas foi do teatro e cinema à TV. Aos 31, contabiliza oito longas.

Na TV, porém, fez três novelas --duas como escrava e uma como iaô do candomblé. "Televisão é mais difícil. Não é o fato de estar como escravo ou empregado, mas da importância na trama. Não adianta ter negros à margem da história."

Para Ruth e Lázaro, há outra questão: faltam autores negros. "Como o autor vai escrever um bom papel se ele só vê as negras na cozinha dele? Ou no samba com o bumbum rebolante?", questiona Ruth. "A tendência da TV, com os mesmos autores, é que as histórias fiquem no mesmo universo", diz Lázaro.

Os autores apontam para outro lado: até então, "existia uma grande carência de atores mais jovens", afirma Silvio de Abreu, de "Belíssima" (2005). "O que muda não é a cor da pele, mas o interesse do autor. Ninguém vai arriscar escrever um papel importante se não tiver ator para interpretá-lo."

Ele completa: "Antigamente, quando se pensava uma família negra, havia os pais (Zezé Motta, Milton Gonçalves, Antônio Pitanga) ou os avós (Ruth de Souza, Grande Othelo)".

Já João Emanuel Carneiro, de "Cobras & Lagartos" e "Da Cor do Pecado" (2004), diz que "temos excelentes atores negros e é importante que eles não façam papéis de 'negros'".

Fonte: www1.folha.uol.com.br

A questão do negro no Brasil

Trezentos anos de escravidão africana no Brasil representada pelo cruel regime social de sujeição do negro e utilização de sua força, explorada para fins econômicos, como propriedade privada do homem branco, criaram problemas bem mais graves e profundos do que geralmente se imagina.


Se impactou a comunidade negra, impondo-lhe índices de desenvolvimento humano mais baixos do país, afetou também o etos da população branca,- “Aquilo que é característico e predominante nas atitudes e sentimentos dos indivíduos de um povo, grupo ou comunidade, e que marca suas realizações ou manifestações culturais”- Aurélio, com sutis sentimentos contra os afro-descedentes. A discriminação ao negro no Brasil se dá com o encobrimento com subterfúgios como se percebe nas análises de dados socioeconômicos.

De fato, embora esteja provada e comprovada a enorme desigualdade pelos índices socioeconômicos oficiais entre brancos e negros, ela continua ser olimpicamente ignorada pela cultura “branca”. Por significativo exemplo, quando se trata da “dívida social” ela é generalizada para todos os segmentos da população do país, esquecendo-se de seu principal credor, a população negra. Pior, qualquer movimento que vise liquidar esse injusto contraste social é logo tachado de discriminar os brancos... A história nos revela claramente qual é o segmento dos injustiçados e dos desprezados do nosso país, com quem, afinal, toda a população contraiu a sua “dívida social”.

A corrente negra iniciada em 1559, incrementada a partir do fim do século XVII, só se deteria quase 300 anos depois, em 1850, quando foi cortada pela pressão inglesa Escravatura lícita, sem demônios, era de origem africana, ao contrário do caso do índio, em favor do qual havia uma série de escrúpulos por parte de padres e das autoridades coloniais, o que permitiu um intenso tráfico negreiro inteiramente livre para o Brasil, transformando a escravatura um grande negócio no país.

Ainda no século XVI foi implantada a exploração de cana-de-açúcar, que obtivera grande sucesso nas colônias ultramarinas de Portugal no norte da África O escravo índio, embora mais barato, cede lugar à mão-de-obra negra, que invade os engenhos e lavoura de alto rendimento. Antonil- João Antonio Andreoni- assinalou que os escravos negros tornaram-se “os pés e as mãos” do senhor do engenho. Problema em aberto é da estimativa de quantos negros entraram na vigência desse tráfico, mas a maioria dos historiadores a terem somado cerca de 4 milhões de seres humanos.

O ciclo do açúcar começa nessa época e dura cerca de 150 anos, vindo a declinar a partir do século XVIII. Apenas cinqüenta e nove anos da descoberta, o desenvolvimento do ciclo da cana já exigia a importação do escravo negro, por que se ajustava à agricultura e ao regime de trabalho sem os intransponíveis obstáculos do escravo índio, cuja cultura se contrapunha ao esforço contínuo exigido na produção do açúcar.

Ao ciclo do açúcar, seguiu-se o ciclo do ouro, o oficialmente datado entre 1660 e 1789, mas que se iniciou efetivamente com a corrida do ouro no inicio dos anos 1700, com a vinda às Minas Gerais de levas de renóis, nativos da Bahia, Rio de Janeiro. A vida urbana mais intensa viabilizou também, melhores oportunidades no mercado interno e uma sociedade mais flexível, principalmente se contrastada com o imobilismo da sociedade açucareira.

”Portanto, a camada socialmente dominante era mais heterogênea, representada pelos grandes proprietários de escravos, grandes comerciantes e burocratas. A novidade foi o surgimento de um grupo intermediário, uma classe média incipiente, formado por pequenos comerciantes, intelectuais, artesãos e artistas que viviam nas cidades.

O segmento abaixo era formado por homens livres pobres (brancos, mestiços e negros libertos), que eram faiscadores, aventureiros e biscateiros, enquanto que a base social permanecia formada por escravos que em meados do século XVIII, representavam 70% da população mineira...”

“Para o cotidiano de trabalho dos escravos, a mineração foi um retrocesso, pois apesar de alguns terem conseguido a liberdade, a grande maioria passou a viver em condições bem piores do que no período anterior, escavando em verdadeiros buracos onde até a respiração era dificultada. Trabalhavam também na água ou atolados no barro no interior das minas. Essas condições desumanas resultam na organização de novos quilombos, como do rio das Mortes, em Minas Gerais, e o de Carlota, no Mato Grosso”.

A exploração do ouro demandava a mão-de-obra africana, não só para a exploração direta dos veio auríferos para o branco, como pela contribuição de algumas técnicas de extração aplicadas nas minas em África, fato esquecido pelos nossos historiadores.

Dizem as histórias que o escravo Galanga foi rei do Congo e chegou ao Brasil batizado de Francisco (Chico). Acumulou dinheiro, minerando por conta própria e comprou sua alforria e a de seu filho. Depois de livre, comprou a mina da Encardideira — uma área de 80 m2 que ainda pode ser visitada — e, com o ouro, libertou outros escravos. Mas situação como essa, favorável ao escravo era exceção

A distribuição de escravos se fazia com a venda a prazo, como se fosse cabeça de gado, mediante a garantia da safra ou hipoteca da propriedade. Uma vasta rede de interesses, com raízes na Metrópole lusitana, e se expandia pelo comércio marítimo e interior, transformou a compra e venda do negro em grande negócio, só superado pelo açúcar e ouro nos séculos 17 e 18.

Transformado em “coisa”, o escravo negro foi levado à revolta, ou à imitação do branco o seu opressor. Na tentativa de fugir à sua condição de negro, passou a se autodenominar de “pardo”. Esse fenômeno social do oprimido tentar se identificar com o opressor, se observa em todos os povos subjugados cruelmente por um suposto ser “superior”.

Pardo, segundo Aurélio, [Do lat. (leo) pardus (por se considerar que pardus era um adj. referente às manchas de cor escura que distinguiriam o leopardo do leão), de um branco sujo duvidoso, cor entre o branco e o negro. Ora, nunca existiu tal etnia, mesmo porque está comprovado por estudos genéticos que a grande maioria do branco brasileiro, ao contrário do que muitos imaginam, tem fortes afinidades com o índio, não com o negro.

Não obstante o surgimento de uma corrente de abolicionistas da escravidão até 1866, no campo das medidas oficiais nada se empreendeu para alcançar a emancipação do negro, isto é, o gozo dos direitos civis. A abolição da escravatura declarada em 13 de maio de 1888, após 300 anos de escravatura não trouxe a emancipação do negro.

Continuou excluído da sociedade brasileira. A abolição da escravatura não foi seguida o parcelamento da propriedade com entrega de terras aos escravos, nem se providenciaram escolas de artífices e de educação. Substituiu-se, apenas, o escravo pelo mal assalariado, dentro do mesmo sistema cultural escravagista. “Deixaram-no estiolar nas senzalas, de onde ausentara o interesse pela sua antiga mercadoria, pelo gado humano de outrora. Executada assim, a abolição era um agonia atroz. Dar liberdade ao negro, desinteressando-se, como se desinteressando absolutamente de sua sorte, não vinha a ser mais que alforriar os senhores”, como bem disse Rui Barbosa.

Se o fenômeno de tentativa de “ embraquecimento” - a imitação do dominante branco- do negro é bem conhecido, há de se considerar o outro lado da moeda, a atitude superior do branco, a desqualificar instintivamente o negro, gerando graves conseqüências, impedindo a inclusão do negro na sociedade brasileira.

Assim, embora as estatísticas demográficas do IBGE mostrem que os “negros e pardos” compõem pelo menos a metade da população do país, economistas, sociólogos, jornalistas, políticos, professores, enfim, a intelligentsia brasileira, ou seja, os intelectuais considerados como classe ou grupo, ou, em especial, como uma elite artística, social ou política branca não se preocuparam com a desigualdade brutal entre negros e brancos no Brasil.

Paradoxalmente, já foram gastas toneladas de papel e tinta em torno da chamada “dívida social”, “desigualdade de renda”, Índices de Desenvolvimento Humano - IDH precarissimos- do Brasil, mas sem tocar na realidade dos negros, que se revela clamorosamente nestes dados.

A sociedade brasileira desconhece-os, com o obstinado acreditar na ideologia da “a incontestável superioridade do homem branco”, inclusive nos setores que se dizem “progressistas”, “de esquerda”, que se mostram sempre preocupadíssimos com desigualdade social do Brasil.

Significativo exemplo, entre milhares: - o conhecido professor de economia da Unicamp Márcio Pochmann, ao avaliar a desigualdade social do Brasil por meio dois indicadores relevantes:- o ensino médio e o superior, diz que 34% dos jovens entre 15 e 17 anos de idade estão matriculados. No Chile, 85% dos jovens nessa mesma faixa etária estão matriculados no ensino médio. E apresenta a sua solução:- Se o Brasil quiser apresentar o mesmo padrão em 2020, isto é, daqui a 15 anos, calculamos que cerca de 4,9 milhões de jovens, adicionais ao que já estão nas classes, vão precisar cursar o ensino médio. Isso significa o aparecimento de 149 mil turmas, o que exigiria 47 mil novas salas de aula e a contratação de 510 mil professores, etc. Tudo bem, não fosse o professor da Unicamp ter usado estatísticas relativas apenas ao segmento branco do país.

De fato, se tivesse usado dados referente à outra metade da população do país, o segmento negro, o seu diagnostico seria bem mais preciso e sua proposta de solução seria mais acurada: “com base no Censo, vários estudos como o "Mapa da cor no Ensino Superior brasileiro" (http://www.politicasdacor.net ) do pesquisador Jose L. Petrucelli do IBGE, mostram desigualdades educacionais brutais. Com dados de 2000, ele mostrou que enquanto 22,7% dos brancos com 18 anos ou mais concluíram o Ensino Médio, somente cerca de 13% dos negros o fizeram. Só conhecendo a realidade poderemos saber se há desigualdade racial na educação e em que profundidade. E, mais importante, combatê-la e não ser conivente”.

Certamente, o prof. Pochmann não é racista, mas não se preocupou, por vício cultural, do básico, a desigualdade brutal do negro em face ao branco evidenciada nos indicadores da educação. Mesmo nos bolsões de pobreza e miséria urbana, os índices socioeconômicos do pobre e miserável branco são superiores aos negros-pardos. Não é uma questão de classe. Trabalhador branco de mesmo patamar socioeconômico do negro recebe salário bem mais elevado. Não sendo discriminado pela cor da pele, obtém mais facilmente lugar de trabalho.

Impõe-se, pois, que a realidade real do país seja revelada pelos índices socioeconômicos do segmento mais numeroso e mais excluído do país, o negro e pardo. É a partir daí é que devem ser analisados os índices socioeconômicos. Quaisquer outras políticas que não sejam dirigidas prioritariamente ao segmento negro, jamais alcançará a isonomia na sociedade brasileira. Só aumentará, claro, a desigualdade, o fosso entre brancos e negros-pardos.

A tão falada “dívida social”, sim, é devida unicamente aos negros. Foram eles que durante 300 anos construíram as bases econômicas do Brasil, em condições brutais de escravatura, a custo da completa exclusão da sociedade, impedidos de se educarem minimamente.

O negro é, pois, o único segmento populacional que ainda não foi pago pela construção do país chamado Brasil, agora, a 10. economia do planeta. Não fosse o trabalho do negro, continuaríamos ser a Terra dos Papagaios, a Pindorama, talvez, uma Bolívia maior, ou coisa parecida.

Neste cenário, as cotas de negros nas universidades, sobre as quais muito se fala nos dias de hoje é apenas um detalhe. Embora seja justa e necessária, irá ao encontro de uma minoria que conseguiu superar o gargalo no ensino fundamental e médio, podendo assim de candidatar à vagas nas universidades. Mas a massa da população negra continuará excluída.

Como bem diz o senador Cristóvão Buarque, a solução da dívida social é a educação. Sem educação, jamais será resolvida a questão social. Deste modo, impõe-se priorizar urgentemente a educação dos negros.

Prioritariamente por que importa a adoção imediata de um programa educacional para negros, fundamental e médio, resgatando afinal a dívida social que o país tem com os negros. Quanto mais rapidamente for implantado, mais rapidamente será encerrada a vergonhosa desigualdade socioeconômica existente no país. Enquanto a metade da população brasileira a negra e parda estiver alijada do processo de desenvolvimento jamais haverá no Brasil justiça social...e justo crescimento socioeconômico.

O pagamento efetivo da dívida social com o segmento negro-pardo do país, claro é um dever básico de justiça social. Não é privilegio algum. Importa reconhecer que, nós, brancos, estamos em débito com os milhões escravos africanos, cuja obra da construção do Brasil para o homem branco nunca foi paga, embora lhes tenha custado a precária e vergonhosa situação social em que vivem os seus descendentes em nossos dias. É isso.

Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/

Dia da Consciência Negra

Os negros foram trazidos da África por volta de 1530. Durante mais de 350 anos, a maior parte do trabalho no Brasil foi realizada por essa mão-de-obra escrava. Além de sustentar a economia, eles ajudaram a enriquecer a nossa cultura. Hoje os afro-brasileiros representam quase metade da população e sua influência está presente na música, na dança, na língua, na culinária, no folclore...


Com tantas contribuições para a cultura do país, os negros passaram a valorizar mais a sua identidade. Para preservar essa história tão importante, há cerca de 30 anos se comemora no dia 20 de novembro, o Dia Nacional da Consciência Negra. Nessa data, em 1695, ocorreu a morte de Zumbi, o maior líder dos quilombos de Palmares, que representou a mais forte comunidade de escravos fugidos nas Américas, com uma população de mais 30 mil pessoas. Nessas povoações, eles resistiam ao escravismo e lutavam pela liberdade. Palmares durou cerca de 140 anos.

Fonte: recreioonline.abril.com.br

ESPECIAL SOBRE MUSICA

MÚSICA


Especial Música

Já reparou como a música pode marcar datas importantes na nossa vida?

Pois é... Há a música da formatura, do casamento, do casal de namorados, aquela que os filhos mais gostam, as que dançamos nas comemorações na escola. Ih, existem várias!!!!

Portanto, como a música marca várias ocasiões, nada mais justo do que ter um dia só para ela... E também para os músicos, é claro!

Assim, o dia 22 de novembro é comemorado o dia do músico e da música.

A profissão

Ser músico é uma profissão de nível universitário e quem a escolhe precisa ter algumas características básicas, como por exemplo, ser criativo e saber compor, interpretar e executar melodias.

Existe o músico popular, que pode atuar como instrumentista e arranjador, e o músico erudito, que tem como opções as áreas instrumental, de composição e de regência.

Entrar neste mercado de trabalho exige muito do interessado e isso torna-se um desafio para quem realmente gosta da música.

Para compensar, existem muitas áreas de atuação, veja só: além de poder ser um profissional liberal e autônomo, o músico poderá trabalhar em rádios, televisão, teatro, cinema e agências de publicidade. Se optar por uma carreira erudita, terá opções de reger orquestras e corais na composição instrumental ou vocal. Também poderá lecionar em escolas de música ou instituições de ensino superior.

As áreas que mais têm crescido nos últimos tempos são: produção de jingles, trilha sonora e linguagem musical computadorizada.

Para exercer a profissão de músico é necessário obter o registro junto à Ordem dos Músicos do Brasil, entidade que regulariza e fiscaliza a profissão de músico em todo o País. A profissão foi regulamentada pelo decreto 3857, de 22/12/1966.

Conheça alguns estilos:

Sertaneja - O primeiro registro da música sertaneja no Brasil surge na década de 10, com Cornélio Pires que tinha o hábito de trazer para os grandes centros os costumes dos caipiras, entre esses costumes sua música bem caracterizada. O primeiro registro de um grupo de música Sertaneja foi datado de 1924, com a "Turma Caipira de Cornélio Pires", formada por violeiros como Caçula e Sorocabinha outros importantes para a época. Daí para frente vieram as duplas que também ficaram conhecidas e a mais popular da época foi Alvarenga e Ranchinho. Hoje várias duplas fazem sucesso e atingem um público variado, como por exemplo, Chitãozinho e Xoróro, Zezé de Camargo e Luciano, o cantor Daniel, Leonardo, etc.

Samba - A partir da década de 30 um ritmo alegre, cativante surge na vida do brasileiro e ninguém imaginaria que ia fazer tanto sucesso. Esse ritmo é o samba, que chegou ao Brasil trazido pelos escravos é a "cara" do Brasil. O termo "samba" provavelmente tem origem no nome "semba", que significa "umbigada", devido ao modo como é dançado. Como exemplos de sambistas antigos, mas muito conhecidos temos: Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Keti e Clementina de Jesus. Da geração mais recente: Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho.

Forró – este estilo de música tem também origem africana, mas também tem traços de danças européias. A origem do nome é controversa, mas a versão mais popular para explicar seu nome é que vem de "For All", que significa “para todos” em inglês. Este termo estaria escrito nas nas portas dos bailes promovidos pelos ingleses em Pernambuco, no início do século, quando eles vieram para cá construir ferrovias. Como você pode perceber, tudo começou no nordeste e foi Luiz Gonzaga o precursor desse ritmo no sul e sudeste.

Bossa nova - No final da década de 50 um novo ritmo marca a juventude da época: a bossa nova... "Bossa", na gíria carioca da época significava "jeito", "modo" de fazer algo de forma diferente e original e a "bossa nova" é a expressão que surgiu em oposição a tudo o que um grupo de jovens achava superado, velho, arcaico, antigo. Para esse grupo a música no Brasil estava assim, com melodias tristes e com ritmo repetitivo, portanto precisava re renovação. A música que marcou essa mudança foi "Chega de Saudade", de João Gilberto. Com ele vieram outros: Nara Leão, Carlinhos Lyra, Tom Jobim, reconhecidos até hoje por seu talento.

MPB - A Música Popular Brasileira tem uma história rica, que começa nos anos 70 em que o país estava sob o julgo da ditadura militar e tentava refletir os sonhos de uma geração que precisava de mudanças e acreditava na liberdade. No cenário musical da época circulavam inicialmente cantores conhecidos até hoje: João Bosco, Aldir Blanc, Fagner e Belchio. A MPB venceu os tempos difíceis e evoluiu, ganhado reconhecimento internacional. Vários desses músicos ainda estão presentes, nem que seja somente em nossas lembranças: Gonzaguinha, Ivan Lins, Benito de Paula, Simone, Rita Lee, Raul Seixas, Novos Baianos, Tim Maia, Paulo Diniz, Antonio Carlos e Jocafi, João Bosco, Aldir Blanc, Elis Regina, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, etc.

Reggae – O reggae teve origem a Jamaica, nos anos 60 e representa uma mistura de vários estilos e gêneros musicais desde a música folclórica da Jamaica até ritmos africanos. No Brasil o reggae entrou com força principalmente na década de 70, período em que músicos como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor são influenciados pelo estilo musical jamaicano. Na década de 80, é a vez do rock se unir ao gênero da Jamaica, nas letras do grupo Paralamas do Sucesso. Na década de 90, surgem vários músicos e bandas. Podemos citar como exemplo : Cidade Negra, Alma D'Jem, Tribo de Jah, Nativus e Sine Calmon & Morro Fumegante.

Axé - O termo "axé" é uma saudação religiosa usada na umbanda e candomblé, mas depois que o ritmo chegou ao sudeste do país ficou conhecido como "axé music" e encanta milhões de pessoas, no Brasil e no exterior. A década de 90 foi dominada pela Axé Music, e vários muísicos e bandas se destacaram: Daniela Mercury, Banda Eva, Chiclete com Banana, Araketu, Cheiro de Amor e É o Tchan. Juntos venderam 3,4 milhões de discos.

Hip Hop - Movimento cultural iniciado no final da década de 70 nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas nos grandes centros urbanos. Representa uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reivindicação de espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades. No Brasil o hip hop começa com força em São Paulo, a partir de encontros na rua 24 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, MV Bill, Doctors MCs, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.

Curiosidade

A canção Fácil, do grupo Jota Quest foi feita atendendo aos pedidos da mãe do vocalista Rogério Flausino. Ela sugeriu que fosse composta uma música com o refrão "fácil, extremamente fácil" para que todas as pessoas pudessem cantar juntas.

(fonte: Guia dos Curiosos)

Fonte: http://www.smartkids.com.br/

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

DRUNKOREXIA

Drunkorexia, ou anorexia alcoólica termo criado nos EUA para definir o alcoolismo associado a distúrbios alimentares. Este distúrbio é muito comum entre jovens e adultos de idade entre 20 e 40 anos, que ingerem bebidas alcoólicas no lugar da refeição.


O ato restringe a absorção de calorias necessárias ao corpo humano sob o objetivo de manter um visual esbelto e na moda. Entre as celebridades artísticas o costume da “drunkorexia”, além de causas estéticas, é impulsionada por cobranças do mercado, angústias e compulsões profissionais.

Segundo a OMS ( Organização Mundial de Saúde), o alcoolismo atinge de 10% a 12% da população mundial. Equilibrar o peso do corpo através da bebida é o mesmo que realizar uma dieta forçada e depois cair no efeito sanfona ( alternância periódica de peso ).

Estudos psiquiátricos revelam que o alcoolismo feminino está associado a transtornos psicológicos relacionados à anorexia, bulimia, depressão e ansiedade. O álcool anestesia emoções ruins como a frustração, e no caso da “drunkorexia”, reduz o apetite. No funcionamento orgânico beber com estômago vazio acelera os efeitos do álcool.

Beber sem moderação pode vir a causar doenças no sistema digestivo e , em certos casos, no sistema sangüíneo, além de outros males. Beber demais ainda causa perda de reflexos, principalmente para o motorista em trânsito.

Fonte: http://www.infoescola.com/

ANOREXIA

O que é?


Essencialmente é o comportamento persistente que uma pessoa apresenta em manter seu peso corporal abaixo dos níveis esperados para sua estatura, juntamente a uma percepção distorcida quanto ao seu próprio corpo, que leva o paciente a ver-se como "gordo". Apesar das pessoas em volta notarem que o paciente está abaixo do peso, que está magro ou muito magro, o paciente insiste em negar, em emagrecer e perder mais peso. O funcionamento mental de uma forma geral está preservado, exceto quanto a imagem que tem de si mesmo e o comportamento irracional de emagrecimento.

O paciente anorético costuma usar meios pouco usuais para emagrecer. Além da dieta é capaz de submeter-se a exercícios físicos intensos, induzir o vômito, jejuar, tomar diuréticos e usar laxantes.

Aos olhos de quem não conhece o problema é estranho como alguém "normal" pode considerar-se acima do peso estando muito abaixo. Não há explicação para o fenômeno mas deve ser levado muito a sério pois 10% dos casos que requerem internação para tratamento (em hospital geral) morrem por inanição, suicídio ou desequilíbrio dos componentes sanguíneos.

Como é o paciente com anorexia?

O paciente anorético só se destaca pelo seu baixo peso. Isto significa que no seu próprio ambiente as pessoas não notam que um determinado colega está doente, pelo seu comportamento. Mas se forem juntos ao restaurante ficará evidente que algo está errado. O paciente com anorexia não considera seu comportamento errado, até recusa-se a ir ao especialista ou tomar medicações. Como não se considera doente é capaz de falar desembaraçadamente e convictamente para os amigos, colegas e familiares que deve perder peso apesar de sua magreza. No começo as pessoas podem até achar que é uma brincadeira, mas a contínua perda de peso apesar da insistência dos outros em convencer o paciente do contrário, faz soar o alarme. Aí os parentes se assustam e recorrem ao profissional da saúde mental.

Os pacientes com anorexia podem desenvolver um paladar estranho ou estabelecer rituais para a alimentação. Algumas vezes podem ser flagrados comendo escondidos. Isto não invalida necessariamente o diagnóstico embora seja uma atitude suspeita.

Depois de recuperado o próprio paciente, já com seu peso restabelecido e com a recordação de tudo que se passou não sabe explicar porque insistia em perder peso. Na maioria das vezes prefere não tocar no assunto, mas o fato é que nem ele mesmo concorda com a conduta insistente de emagrecer. Essa constatação no entanto não garante que o episódio não volte a acontecer. Depois de recuperados esses pacientes retornam a sua rotina podendo inclusive ficar acima do peso.

Há dois tipos de pacientes com anorexia. Aqueles que restringem a alimentação e emagrecem e aqueles que têm episódios denominados binge. Nesses episódios os pacientes comem descontroladamente até não agüentarem mais e depois vomitam o que comeram. Às vezes a quantidade ingerida foi tão grande que nem é necessário induzir o próprio vômito: o próprio corpo se encarrega de eliminar o conteúdo gástrico. Há casos raros de pacientes que rompem o estômago de tanto comerem.

Qual o curso dessa patologia?

A idade média em que surge o problema são 17 anos. Encontramos muitos primeiros episódios entre os 14 e os 18 anos. Dificilmente começa depois dos 40 anos. Muitas vezes eventos negativos da vida da pessoa desencadeiam a anorexia, como perda de emprego, mudança de cidade, etc. Não podemos afirmar que os eventos negativos causem a doença, no máximo só podemos dizer que o precipitam. Muitos pacientes têm apenas um único episódio de anorexia na vida, outros apresentam mais do que isso. Não temos por enquanto meios de saber se o problema voltará ou não para cada paciente: sua recidiva é imprevisível. Alguns podem passar anos em anorexia, numa forma que não seja incompatível com a vida mas também sem restabelecer o peso ideal. Mantendo-se inclusive a auto-imagem distorcida. A internação para a reposição de nutrientes é recomendada quando os pacientes atingem um nível crítico de risco para a própria saúde.

Sobre quem a anorexia costuma incidir?

As mulheres são largamente mais acometidas pela anorexia, entre 90 e 95% dos casos são mulheres. A faixa etária mais comum é a dos adultos jovens e adolescentes podendo atingir até a infância, o que é bem menos comum. A anorexia é especialmente mais grave na fase de crescimento porque pode comprometer o ganho esperado para a pessoa, resultando numa estatura menor do que a que seria alcançada caso não houvesse anorexia. Na fase de crescimento há uma necessidade maior de ganho calórico: se isso não é obtido a pessoa cresce menos do que cresceria com a alimentação normal. Caso o episódio dure poucos meses o crescimento pode ser compensado. Sendo muito prolongado impedirá o alcance da altura geneticamente determinada. Na população geral a anorexia atinge aproximadamente 0,5%, mas suspeita-se que nos últimos anos o número de casos de anorexia venha aumentando. Ainda é cedo para se afirmar que isto se deva ao modelo de mulher magra como o mais atraente, divulgado pela mídia, esta hipótese está sendo extensivamente pesquisada. Para se confirmar se a incidência está crescendo são necessários anos de estudo e acompanhamento da incidência, o que significa um procedimento caro e demorado. Só depois de se confirmar que o índice de anorexia está aumentando é que se poderá pesquisar as possíveis causas envolvidas. Até bem pouco tempo acreditava-se que a anorexia acontecia mais nas sociedades industrializadas. Na verdade houve falta de estudos nas sociedades em desenvolvimento. Os primeiros estudos nesse sentido começaram a ser feitos recentemente e constatou-se que a anorexia está presente também nas populações desfavorecidas e isoladas das propagandas do corpo magro.

Tratamento

O tratamento da anorexia continua sendo difícil. Não há medicamentos específicos que restabeleçam a correta percepção da imagem corporal ou desejo de perder peso. Por enquanto as medicações têm sido paliativos. As mais recomendadas são os antidepressivos tricíclicos (possuem como efeito colateral o ganho de peso). Os antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina têm sido estudados mas devem ser usados com cuidado uma vez que podem contribuir com a redução do apetite. É bom ressaltar que os pacientes com anorexia têm o apetite normal, ou seja, sentem a mesma fome que qualquer pessoa. O problema é que apesar da fome se recusam a comer. As psicoterapias podem e devem ser usadas, tanto individuais como em grupo ou em família.A indicação dependerá do profissional responsável. Por enquanto não há uma técnica especialmente eficaz. Forçar a alimentação não deve ser feita de forma rotineira. Só quando o nível de desnutrição é ameaçador. Forçar alimentação significa internar o paciente e fornecer alimentos líquidos através de sonda naso-gástrica. Geralmente quando se chega a isso torna-se necessário também conter (amarrar) o paciente no leito para que ele não retire a sonda.

Última Atualização: 15-10-2004
Fontes Liv 01 Liv 14 Eur. Psychiatry 2001: 16, 232-8
The Prognostic Value of Initial EDI scores in Anorexia Nervosa
C. Bizeul


Fonte: http://www.psicosite.com.br/

BULIMIA

O que é a bulimia?


É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.

Generalidades

Existe uma tendência popular em achar que a bulimia é o contrário da anorexia. A rigor o contrário da anorexia seria o paciente achar que está muito magro e precisa engordar, vai ganhando peso, tornando-se obeso e continua a julgar-se magro e continua comendo. Isso seria o oposto da anorexia, mas tal quadro psiquiátrico não existe. Na bulimia o paciente não quer engordar, mas não consegue conter o impulso para comer por mais do que alguns dias. O paciente com bulimia tipicamente não é obeso porque usa recursos extremos para eliminar o excesso ingerido. Enquanto a comunidade psiquiátrica mundial não reconhecer o binge como uma patologia à parte seremos obrigados a admitir que há 2 tipos de pacientes com bulimia: os que tentam eliminar o excesso ingerido por vômitos ou laxantes e os pacientes bulímicos que não fazem isso e acabam engordando, esse segundo tipo pode vir a constituir num outro transtorno alimentar, o Binge. Os pacientes com bulimia geralmente apresentam 2 a 3 episódios por semana, o que não significa que no resto do tempo esteja bem. Na verdade esses episódios só não são diários ou mesmo mais de uma vez ao dia porque o paciente está constantemente lutando contra eles. Esses pacientes pensam em comer o tempo todo. A média de fracassos na tentativa de conter o impulso são duas vezes por semana.

Como é o bulímico?

Basicamente é um paciente com vergonha de seu problema, com sentimento de inferioridade e auto-estima baixa. O paciente reconhece o absurdo de seu comportamento, mas por não conseguir controlá-lo sente-se inferiorizado, incapaz de conter a si mesmo, por isso vê a si como uma pessoa desprezível. Procura esconder dos outros seus problemas para não o desprezarem também. Quando existe um bom motivo como ganhar muito dinheiro o paciente pode até sujeitar-se a expor seu problema, como vimos no programa Big Brother primeira edição de 2002 na TV Globo. Os pacientes bulímicos geralmente estão dentro do seu peso ou um pouco acima. Tentativas de dieta estão sempre sendo realizadas. Tentativas de adaptar os afazeres e compromissos rotineiros com os episódios de ingestão e auto-indução de vômito tornam seu estilo de vida bizarro, pois os episódios devem ser feitos às escondidas, mesmo das pessoas íntimas. Uma alternativa para a manutenção de seu problema escondido é a opção pelo isolamento e distanciamento social, que por sua vez gera outros problemas. Assim como a anorexia a Bumilia geralmente ocorre no adolescente, predominantemente nas mulheres. Os assuntos das conversas preferidos são relacionados a técnicas de emagrecimento. É comum o comportamento de esconder alimentos para futuros episódios.

É interessante notar que a bulimia não constitui uma completa perda do controle. O paciente consegue planejar seus episódios, esperar para ficar sozinho e guardar alimentos, por exemplo. Essa incapacidade parcial é intrigante para os leigos. Muitas vezes os maridos das pacientes julgam que a paciente faz tudo porque quer e critica a esposa aumentando sua culpa. Essa atitude deve ser evitada, pois além de não ajudar, atrapalha diminuindo ainda mais a auto-estima da paciente que sucumbe aos esforços por tratar-se. A bulimia muitas vezes sucede aos episódios de anorexia.

Tratamento

Os antidepressivos tricíclicos já foram testados e apresentaram respostas parciais, ou seja, os pacientes melhoram, mas não se recuperam completamente. Carbamazepina e lítio também foram testados com uma resposta ainda mais fraca. Os antidepressivos IMAO também apresentam uma melhora similar a dos tricíclicos, porém melhor tolerado pelos pacientes por terem menos efeitos colaterais. Mais recentemente os antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem sendo estudados com boas respostas, mas não muito superiores às dos tricíclicos. Os estimulantes por inibirem o apetite também apresentaram bons resultados, mas há poucos estudos a respeito para se embasar uma conduta terapêutica.

Muitos pacientes só com psicoterapias apresentam remissão completa. Não há uma abordagem especialmente recomendada. Pode-se indicar a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental, terapias de grupo, grupos de auto-ajuda, psicoterapias individuais.

Problemas Clínicos

Os repetidos episódios de auto-indução do vômito geram problemas noutros sistemas do corpo. Ao se vomitar não se perde apenas o que se comeu, mas os sucos digestivos também. Isso pode acarretar desequilíbrio no balanço dos eletrólitos no sangue, afetando o coração, por exemplo, que precisa de um nível adequando dessas substâncias para ter seu sistema de condução elétrica funcionante. As repetidas passagem do conteúdo gástrico (que é muito ácido) pelo esôfago acabam por ferí-lo podendo provocar sangramentos. Casos extremos de rompimento do estômago devido ao excesso ingerido com muita rapidez já foram descritos várias vezes. O intestino grosso pode sofrer conseqüências pelo uso repetido de laxantes como constipação crônica, hemorróidas, mal estar abdominal ou dores.

Última Atualização: 15-10-2004
Fontes Liv 01 Liv 14 Psychiatry Research 2001; 103 15-26
Self-Destructiveness and Serotonin Function in Bulimia Nervosa
Howard Steiger

Fonte: http://www.psicosite.com.br/

BULLYING

APRESENTAÇÃO


A ABRAPIA, contando com o patrocínio da PETROBRAS, realiza um Programa que visa diagnosticar e implementar ações efetivas para a redução do comportamento agressivo entre estudantes de 11 escolas localizadas no Município do Rio de Janeiro. É seu objetivo sensibilizar educadores, famílias e sociedade para a existência do problema e suas conseqüências, buscando despertá-los para o reconhecimento do direito de toda criança e adolescente a freqüentar uma escola segura e solidária, capaz de gerar cidadãos conscientes do respeito à pessoa humana e às suas diferenças.

CONCEITUAÇÃO

O que é Bullying?

O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:

Colocar apelidos
Ofender
Zoar
Gozar
Encarnar
Sacanear
Humilhar Fazer sofrer
Discriminar
Excluir
Isolar
Ignorar
Intimidar
Perseguir
Assediar
Aterrorizar
Amedrontar
Tiranizar
Dominar Agredir
Bater
Chutar
Empurrar
Ferir
Roubar
Quebrar pertences

E onde o Bullying ocorre?

O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.

De que maneira os alunos se envolvem com o Bullying?

Seja qual for a atuação de cada aluno, algumas características podem ser destacadas, como relacionadas aos papeis que venham a representar:

- alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem BULLYING;

- alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora sofrem, ora praticam BULLYING;

- autores de Bullying - são os alunos que só praticam BULLYING;

- testemunhas de Bullying - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.

Os autores são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Freqüentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.

Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as conseqüências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.

As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.

E o Bullying envolve muita gente?

A pesquisa mais extensa sobre BULLYING, realizada na Grã Bretanha, registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido BULLYING, pelo menos, uma vez por semana.

O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.

Os meninos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, embora com menor freqüência, o BULLYING também ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação.

Quais são as conseqüências do Bullying sobre o ambiente escolar?

Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de BULLYING, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma conseqüência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo.

Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso:

- depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento de "superação” do poder que os subjugava.

- seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que os agrediam ou intimidavam. Quando resolveram reagir, o fizeram contra todos da escola, pois todos teriam se omitido e ignorado seus sentimentos e sofrimento.

As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade.

Quais são as conseqüências possíveis para os alvos?

As crianças que sofrem BULLYING, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir, também, um comportamento agressivo. Mais tarde poderão vir a sofrer ou a praticar o BULLYING no trabalho (Workplace BULLYING). Em casos extremos, alguns deles poderão tentar ou a cometer suicídio.

E para os autores?

Aqueles que praticam Bullying contra seus colega poderão levar para a vida adulta o mesmo comportamento anti-social, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.

Estudos realizados em diversos países já sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying na época da escola venham a se envolver, mais tarde, em atos de delinqüência ou criminosos.

E quanto às testemunhas?

As testemunhas também se vêem afetadas por esse ambiente de tensão, tornando-se inseguras e temerosas de que possam vir a se tornar as próximas vítimas.

Fonte: http://www.bullying.com.br/

SÓ OBSERVANDO

Só observando!

O pastor de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar.
A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada adentrou pelo corredor central.

O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora.
Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia.
Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.

A curiosidade do pastor crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali.
O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim.

Disse que o almoço havia sido há meia hora e que reservava o tempo restante para orar, que ficava apenas alguns momentos porque a fábrica era longe dali.

E disse a oração que fazia:
'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias.
Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'

O pastor, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse.
'É hora de ir' - disse Jim sorrindo.
Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.

O pastor ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito antes.
Teve então, um lindo encontro com Jesus.
Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem...

'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas penso em você todos os dias.
Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'

Certo dia, o pastor notou que Jim não havia aparecido.
Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado. Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo.
Durante a semana que Jim esteve no hospital, a rotina da enfermaria mudou. Sua alegria era contagiante.

A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes.... Nada!

Ao encontrá-lo, o pastor colocou-se ao lado de sua cama. Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira:
- Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar!!

Parecendo surpreso, o velho virou-se para o pastor e disse com um largo sorriso:
- A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz:

'Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias.
Agora sou eu quem o está observando... e cuidando! '

Jesus disse: 'Se vós tendes vergonha de mim, também me envergonharei de vós diante do meu Pai.'
Jesus é sempre o melhor amigo.
SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO OBSERVADO(A)!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA 15/11



Você sabe o que aconteceu na manhã de 15 de novembro de 1889?




A proclamação da República!

Antes de conhecer a história da proclamação da República, vamos entender primeiro o que é República e Império.

A República é um governo que procura atender aos interesses gerais de todo o cidadão. É o povo que elege o seu Chefe de Estado, que exercerá um mandato temporário. No Brasil, o atual Chefe de Estado é o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Brasil, antes de ser uma República, era um Império. O Brasil era governado por um imperador chamado Dom Pedro II. Ele teve o poder absoluto do governo durante 49 anos.

Muitas pessoas apoiaram o fim do Império e o início da República. São elas: as pessoas que participaram das campanhas abolicionistas, fazendeiros e o exército. Quem começou de fato a conspirar para a derrubada da monarquia foi Benjamim Constant. Porém, quem proclamou a República e pôs fim ao império foi o Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio no exército. Convencido por Benjamim Constant, o Marechal Deodoro concordou com tal ato no dia 11 de novembro. Foi difícil convencê-lo, pois o Marechal era amigo de Dom Pedro II.

Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, e declarou o fim do período imperial, e o início do período republicano. Dom Pedro II, o imperador da época, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio. Ele pensava que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério. No dia seguinte, foi-lhe entregue um comunicado confirmando a proclamação e solicitando sua partida para o exterior. Entre 1889 e 1930 o governo foi uma democracia constitucional e a presidência alternava entre os estados dominantes da época: São Paulo e Minas Gerais.


HINO À PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA


Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Augusto Miguez



Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, avante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.

Fonte: http://www.smartkids.com.br/

Muro de Berlim




1961: Construção do Muro de Berlim


Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Início da construção do maior símbolo da Guerra FriaEm 13 de agosto de 1961, guardas da RDA começaram a fechar com arame farpado e concreto a fronteira que separava as partes oriental e ocidental de Berlim, bem como Berlim Ocidental do território da Alemanha Oriental.

O funcionário do Serviço de Defesa da Constituição de Berlim que estava de plantão no segundo fim de semana de agosto de 1961 não esperava ocorrências extraordinárias. Mas já na madrugada de sábado para o domingo, dia 13, ele foi surpreendido à 1h54 pela notícia de que o tráfego de trens entre Berlim Ocidental e Berlim Oriental fora suspenso.

A abrangência do fato, porém, só ficou clara quando o dia amanheceu. A República Democrática Alemã (RDA) dera início à construção de um muro entre as duas partes de Berlim, cortando o acesso de 16 milhões de alemães ao Ocidente. "A fronteira em que nos encontramos, com a arma nas mãos, não é apenas uma fronteira entre um país e outro. É a fronteira entre o passado e o presente", era a interpretação ideológica do governo alemão-oriental.

Reação às fugas

A RDA via-se com razão ameaçada em sua existência. Cerca de 2 mil fugas diárias tinham sido registradas até aquele 13 de agosto de 1961, ou seja, 150 mil desde o começo do ano e mais de 2 milhões desde que fora criado o "Estado dos trabalhadores e dos camponeses". O partido SED puxou o freio de emergência com o auxílio de arame farpado e concreto, levantando um muro de 155 quilômetros de extensão que interrompia estradas e linhas férreas e separava famílias.

Ainda dois meses antes, Walter Ulbricht, chefe de Estado e do partido, desmentira boatos de que o governo estaria planejando fechar a fronteira: "Não tenho conhecimento de um plano desses, já que os operários da construção estão ocupados levantando casas e toda a sua mão-de-obra é necessária para isso. Ninguém tenciona construir um muro".

Nos bastidores, porém, corriam os preparativos, sob a coordenação de Erich Honecker e com a bênção da União Soviética. Guardas da fronteira e batalhões fiéis ao politburo encarregaram-se da tarefa. Honecker não tinha a menor dúvida: "Com a construção da muralha antifascista, a situação na Europa fica estabilizada e a paz, salvaguardada".

As potências ocidentais protestaram, mas nada fizeram. Para os berlinenses de ambos os lados da fronteira, a brutalidade do muro passou a fazer parte do cotidiano. Apenas 11 dias após a construção, morreu pela primeira vez um alemão-oriental abatido a tiros durante tentativa de fuga. A última vítima dos guardas da fronteira foi Chris Gueffroy, morto em fevereiro de 1989.

Queda após 28 anos

Por mais de duas décadas, o Muro de Berlim foi o símbolo por excelência da Guerra Fria, da bipolarização do mundo e da divisão da Alemanha.

Ainda no início de 1989, Honecker, no poder desde 1971, manifestava confiança em sua estabilidade: "O muro ainda existirá em 50 ou em cem anos, enquanto não forem superados os motivos que levaram à sua construção".

Apenas dez meses depois, em 9 de novembro daquele ano, os habitantes de ambas as partes da cidade caíam incrédulos nos braços uns dos outros, festejando o fim da muralha que acabou sendo derrubada pouco a pouco e vendida aos pedaços como suvenir. Menos de um ano depois, o país dividido desde o fim da Segunda Guerra foi unificado, mas a verdadeira integração entre as duas partes é um processo que ainda não terminou.

Doris Bulau (lk)

Fonte: http://www.dw-world.de/

DIA MUNDIAL DO URBANISMO - 08/11

O Dia Mundial do Urbanismo é comemorado em 08 de novembro, esta comemoração acontece através de exposições, artigos, conferências, seminários, fóruns, etc. onde se discutem temas relacionados ao urbanismo e à questão urbana. Esta data comemorativa foi decretada pela Organización Internacional Del dia Mundial del Urbanismo, fundada em 1949, em Buenos Aires – Argentina, pelo professor Carlos Maria Della Paolera, da Universidade de Buenos Aires.


A iniciativa de se promover esta data para discutir o urbanismo e os problemas urbanos se deu em razão de um clima de discussão teórica sobre o Urbanismo enquanto ciência e acerca das técnicas ou modelos que serviriam de base para a sua prática em todo o mundo, já aconteciam os CIAM´S – Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, que tinham este objetivo.

O símbolo, ou emblema, que representa este dia, foi desenhado pelo mesmo criador da data comemorativa em 1934, e simboliza uma trilogia de elementos naturais essenciais à vida humana: o sol (representado em amarelo), a vegetação (representada em verde) e o ar (em azul). Nota-se então uma preocupação com o equilíbrio entre o meio natural e o meio antrópico (urbanizado) nas grandes cidades, numa tentativa de se promover uma maior proporção de espaços livres (verdes), em harmonia com o ambiente construído.

No entanto esta foi uma época em que se ressaltavam as premissas do urbanismo Moderno, da cidade funcional, em que as atividades são divididas por zonas pré-definidas, sem a possibilidade de coexistência das mesmas, conforme é defendido na Carta de Atenas. A Carta de Atenas é resultado de um CIAM, que aconteceu nesta cidade grega, em 1933, coordenado pelo Arquiteto Le Corbusier, que ficou famoso por difundir estas idéias pelo mundo.

Mais tarde estas idéias viriam a ser contestadas e discutidas no meio técnico-científico, pois não existiria um modelo pré-definido para intervir numa cidade e planejá-la nem funções rígidas, da mesma maneira.

Fonte: (OSBORN.F.J.World Town-Planning Day: Aide-Memorie for Speaekrs and Writers.1969.)





Dia Nacional da Cultura e da Ciência - 05/11

Dia Nacional da Cultura e da Ciência




Fonte: FTD Editora







A data foi instituída pela Lei 5.579, de 1970, em comemoração ao aniversário de Rui Barbosa (Salvador/BA, 1849 – Petrópolis/RJ, 1923). Um dos mais importantes personagens da história do Brasil, deixou exemplos brilhantes no Jornalismo, na diplomacia, na política e no Direito.

Seu comportamento sempre revelou sólidos princípios éticos e independência política. Participou de todas as grandes questões de sua época, dentre as quais o abolicionismo, a defesa da Federação e a fundação da República. Orador imbatível e estudioso da língua portuguesa, foi presidente da Academia Brasileira de Letras em substituição a Machado de Assis.

A casa onde viveu a partir de 1895, no Rio de Janeiro, foi comprada pelo governo brasileiro um ano após sua morte, juntamente com a biblioteca, os arquivos e a propriedade intelectual de suas obras. Em 1930, foi aberta ao público como museu e hoje sedia a Fundação Casa de Rui Barbosa, responsável pela preservação e difusão deste acervo.

O busto de Rui Barbosa que está na entrada da Fundação foi esculpido pelo português Rodolfo Pinto do Couto. A foto é de Gilson Ribeiro.

Fonte: Ministério da Cultura


FALANDO DE RUI BARBOSA

Fonte: Fundação Casa de Rui Barbosa

Rui Barbosa é um dos personagens mais conhecidos da história do Brasil. Nascido na Bahia, em 5 de novembro de 1849, fixou-se no Rio de Janeiro em 1879, ao ser eleito para a Assembléia Legislativa da Corte Imperial.

Ganhou prestígio como orador, jurista e jornalista defensor das liberdades civis e foi por duas vezes, candidato à Presidência da República.

Estudioso da língua portuguesa, presidiu a Academia Brasileira de Letras após a morte de Machado de Assis. Em 1907, representou o Brasil na Segunda Conferência Internacional da Paz em Haia e, já no final de sua vida, foi eleito Juiz daquela Corte Internacional.

A casa em que viveu de 1895 a 1923, ano de sua morte, foi adquirida em 1924, com todo o seu acervo pelo governo brasileiro. Desde 1930, é o Museu Casa de Rui Barbosa, que conserva os móveis e objetos da família, a biblioteca de Rui e sua extensa produção intelectual, reunida em arquivos.

Cabe à Fundação Casa de Rui Barbosa administrar esse patrimônio, além de promover e publicar estudos e pesquisas sobre a atuação de seu patrono.

Você encontra aqui diversas informações sobre Rui Barbosa: principais fatos de sua vida, seleção de seus textos, a coleção que reúne a sua produção intelectual, as Obras Completas de Rui Barbosa, oferecidas integralmente em versão digital.

Em outras seções do site, você pode conhecer a casa onde ele morou, seus livros e documentos; consultar pesquisas desenvolvidas sobre o patrono, artigos de sua autoria e sobre ele e encomendar publicações relacionadas a ele.

O site oferece também um conjunto de informações sobre Rui Barbosa especialmente preparadas para as crianças.

http://www.casaruibarbosa.gov.br/

Dia do inventor - 04/11



INVENÇÕES


Máquinas e Invenções

Inventar significa criar algo que até então ninguém nunca tinha pensado. Existem pessoas, que com criatividade, força de vontade e determinação inventam novos objetos e aparelhos que transformam a vida das pessoas, ajudando em muitos aspectos do cotidiano. Estes são os inventores, e por isso merecem um dia só para eles. (dia 04 de novembro).

Algumas invenções podem nem sair do papel, porque, pelo menos em um determinado momento não são úteis, ou muito difíceis de colocar em prática, mas, quando um inventor percebe que sua invenção será útil, quer preservar os direitos de criação e deve patenteá-la.

Patentear significa registrar em documento que ele pensou e executou aquela invenção antes de qualquer outra pessoa, portanto tem direitos sobre ela. Se essa invenção for vendida comercialmente, o inventor terá uma participação nos lucros daquele objeto.

Se estudarmos a origem do ser humano, já vamos encontrar invenções que transformaram a vida na Terra: usavam pedra e pedaços de troncos como armas para proteção e para caça, usavam peles de animais como agasalho para resistir ao frio, etc.

Daí para frente a história só evoluiu pois surgem as primeiras máquinas agrícolas, favorecendo a alimentação diversificada, aparelhos que facilitam a comunicação e outros que ajudam na cura ou recuperação de doenças.

Percebemos assim que toda invenção tem origem em uma necessidade social e alguém que perceba essa necessidade e se preocupe com ela, passa a pensar como resolvê-la.

Atualmente os inventores são cientistas profissionais, geralmente contratados por indústrias das mais diversas áreas de atuação que fornecem recursos financeiros para esse profissional suprir suas necessidades de melhoria na produção.

Vamos agora conhecer algumas das invenções mais importantes e que realmente fazem diferença na vida das pessoas.

Veja aqui algumas invenções que entraram para a história:

Aspirador de pó: o aparelho foi criado em 1908 nos Estados Unidos ajudando muito na limpeza da casa!

Computadores: em 1958 foi inventado o primeiro chip de silício. Um chip é uma lâmina muito fina de silício, com centenas de circuitos elétricos que pode controlar qualquer máquina, se forem programadas para trabalharem juntos. Mas o que isso tem haver com o computador? É que somente com a invenção do chip foi possível inventar o computador. Os computadores surgiram no sec. XX e os primeiros eram enormes, ocupando uma sala inteira. Atualmente eles estão ficando cada vez menores e com mais facilidades.

Ferro de passar: os primeiros surgiram e 1850, eram blocos de metal, esquentados no fogo. Só por volta de 1890 surgiram os primeiros ferros elétricos.

Geladeira: antigamente os alimentos eram conservados em caixas com blocos de gelo. Somente em 1890 inventaram a geladeira

Máquina de lavar: as primeiras máquinas de lavar surgiram no sec. XX. Eram muito simples e imaginem só... as roupas eram colocadas em caixas de madeira e retiradas com uma manivela. Em 1920 foram acoplados motores à essas máquinas, mas mesmo assim tinham que ser torcidas à mão. Muito diferentes das máquinas atuais! Ainda bem!!!

Máquina fotográfica: foram inventadas em 1839. As primeiras eram muito lentas! Em 1889 foi inventada a primeira máquina fotográfica portátil que utilizava um tipo de filme, dentro de um rolo, que permitia tirar mais fotos por um preço mais barato.

Televisão: as primeiras surgiram na década de30. Eram muito pequenas sua imagem era em preto e branco. Somente na década de 60 surgiram os primeiros programas em cores.



Fonte: http://www.smartkids.com.br/

domingo, 8 de novembro de 2009

Profissionais da Sala de Leitura

CEFPE - Centro de Formação dos Profissionais da Educação - Sala de Leitura

Nós, profissionais da Sala de Leitura estamos no NTE - Núcleo Tecnológico Educacional fazendo um curso de informática para podermos catalogar os livros, periódicos e tudo aquilo que faz parte do acervo da Sala de Leitura. Nessa etapa aprendemos a utilizar o programa BibLivre e outras ferramentas. Mas o nosso grupo está reunido desde agosto para que nós, profissionais de Sala de Leitura, possamos melhorar o nosso trabalho nas escolas não só naquilo que diz respeito a catalogação, mas também todo o processo relacionado a nossa função.






quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Caminhada: atividade simples e eficaz

Estudos realizados em centros de pesquisas do mundo todo comprovam que a mais simples de todas as atividades físicas - caminhar - é uma forma surpreendentemente eficaz de emagrecer e tonificar o corpo.


A caminhada é uma atividade fácil de ser realizada, mas mesmo que você caminhe todos os dias isso não quer dizer que o faça corretamente.

A caminhada a passos rápidos ou caminhada forçada e ininterrupta queima muito mais calorias (sua meta é perder peso? Nós ajudamos você na luta contra a balança. Clique aqui e saiba como) do que a caminhada a passo normal.

Caminhar, principalmente para quem está iniciando um programa de atividades, é ideal para trabalhar a função cardiovascular, melhorando o nível de condicionamento físico; para ajudar na perda de peso e fortalecer os músculos das pernas e do bumbum; para reduzir a pressão sangüínea, os níveis de colesterol no sangue, o risco de doenças cardíacas, osteoporose, diabetes, stress, entre outros. Esta atividade, além de poder ser feita em qualquer lugar, permite que você altere a intensidade pelo aumento da velocidade, percurso (subidas e descidas) ou da distância percorrida. Mas para caminhar rápido, também é importante monitorar a freqüência cardíaca para que você possa compreender melhor como o seu corpo responde às diferentes intensidades de exercícios e assim, realizar uma atividade segura e eficiente (trabalhe com 60% a 75% da freqüência cardíaca máxima, obtida subtraindo 220 da sua idade).

Quando você já estiver realizando longas caminhadas de maneira fácil, poderá iniciar treinos intervalados, onde irá alternar caminhada e corrida, de preferência com acompanhamento de um professor de Educação Física.

Mas o uso de técnicas corretas é fundamental:

- Observe a batida do calcanhar que deve ser a primeira parte do pé a tocar o chão, depois a planta do pé e, por fim, os dedos.

- Impulsione o corpo à frente, usando os glúteos e os músculos da parte posterior das pernas.

- Mantenha as costas e o abdome firmes e contraídos.

- Use os braços, dobre o cotovelo em 90 graus e inicie todo o movimento a partir dos ombros.

- Mantenha os ombros em linha reta e não deixe o corpo girar na cintura, evitando o vai e vem dos quadris.

- Use um tênis apropriado para caminhada, pois este absorve mais o impacto com o solo.

- Se você sentir dor nas canelas, diminua a velocidade e evite as ladeiras.

- Faça alongamento antes e depois das caminhadas.

- Hidrate o corpo bebendo água antes, durante e depois do exercício.

Trabalhe da seguinte maneira:

Semana Duração Freqüência

Primeira semana 30 minutos 3 vezes/ semana

Segunda semana 40 minutos 3 vezes/ semana

Terceira semana 45 minutos 4 vezes/ semana

Quarta semana 50 minutos 5 vezes/ semana

Andar é fácil, gostoso, barato e faz bem. Aproveite o tempo que você tem e caminhe para a saúde mental e física que esta atividade proporciona.


Matéria assinada por:

Valéria Alvin Igayara de Souza

CREF 7075/ GSP – Especialista em treinamento.


Fonte: http://www.cyberdiet.terra.com.br/

Obs.: Qualquer atividade física é importante tanto para o corpo quanto para a mente. Por isso, é importante incentivarmos os alunos a fazerem qualquer atividade física, desde que acompanhados por um profissional, para que melhorem o seu desempenho enquanto leitores.

Nelson Mandela

Nelson Rolihlahla Mandela é um importante líder político da África do Sul, que lutou contra o sistema de apartheid no país. Nasceu em 18 de julho de 1918 na cidade de Qunu (África do Sul). Mandela, formado em direito, foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999.

Luta contra o apartheid


O apartheid, que significa "vida separada", era o regime de segregação racial existente na África do Sul, que obrigava os negros a viverem separados. Os brancos controlavam o poder, enquanto o restante da população não gozava de vários direitos políticos, econômicos e sociais.

Ainda estudante de Direito, Mandela começou sua luta contra o regime do apartheid. No ano de 1942, entrou efetivamente para a oposição, ingressando no Congresso Nacional Africano (movimento contra o apartheid). Em 1944, participou da fundação, junto com Oliver Tambo e Walter Sisulu, da Liga Jovem do CNA.

Durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento anti-apartheid. Participou da divulgação da “Carta da Liberdade”, em 1955, documento pelo qual defendiam um programa para o fim do regime segregacionista.

Mandela sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, sua opinião mudou em 21 de marco de 1960. Neste dia, policiais sul-africanos atiraram contra manifestante negros, matando 69 pessoas. Este dia, conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse a defender a luta armada contra o sistema.

Em 1961, Mandela tornou-se comandante do braço armado do CNA, conhecido como "Lança da Nação". Passou a buscar ajuda financeira internacional para financiar a luta. Porém, em 1962, foi preso e condenado a cinco anos de prisão, por incentivo a greves e viagem ao exterior sem autorização. Em 1964, Mandela foi julgado novamente e condenado a prisão perpétua por planejar ações armadas.

Mandela permaneceu preso de 1964 a 1990. Neste 26 anos, tornou-se o símbolo da luta anti-apartheid na África do Sul. Mesmo na prisão, conseguiu enviar cartas para organizar e incentivar a luta pelo fim da segregação racial no país. Neste período de prisão, recebeu apoio de vários segmentos sociais e governos do mundo todo.

Com o aumento das pressões internacionais, o então presidente da África do Sul, Frederik de Klerk solicitou, em 11 de fevereiro de 1990, a libertação de Nelson Mandela e a retirada da ilegalidade do CNA (Congresso Nacional Africano). Em 1993, Nelson Mandela e o presidente Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços em acabar com a segregação racial na África do Sul.

Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos.

Com o fim do mandato de presidente, Mandela afastou-se da política dedicando-se a causas de várias organizações sociais em prol dos direito humanos. Já recebeu diversas homenagens e congratulações internacionais pelo reconhecimento de sua vida de luta pelos direitos sociais.

Algumas frases de Nelson Mandela

- "Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos."

- "Uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação."

- "Não há caminho fácil para a Liberdade."

- "A queda da opressão foi sancionada pela humanidade, e é a maior aspiração de cada homem livre."

- "A luta é a minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim de meus dias."

- "A educação é a arma mais forte que você pode usar para mudar o mundo."


Fonte: http://www.suapesquisa.com/

Mahatma Ghandi

Líder pacifista indiano (1869-1948). Principal personalidade da independência da Índia, seu nome verdadeiro é Mohandas Karamchand Gandhi. Mahatma significa “grande alma”. Forma-se em Direito em Londres e, em 1891, volta à Índia para praticar advocacia. Dois anos depois, vai para a África do Sul, também colônia britânica, onde inicia um movimento pacifista, lutando pelos direitos dos hindus. Volta à Índia em 1914 e difunde seu movimento, cujo método principal é a resistência passiva . Nega a colaboração com o domínio britânico e prega a não-violência como forma de luta. Em 1922 organiza uma greve contra o aumento de impostos, na qual uma multidão queima um posto policial. Detido, declara-se culpado e é condenado a seis anos, mas sai da prisão em 1924. Em 1930, lidera a marcha para o mar, quando milhares de pessoas andam mais de 320 quilômetros a pé para protestar contra os impostos britânicos sobre o sal. Em 1947, é proclamada a independência da Índia. Gandhi tenta evitar a luta entre hindus e muçulmanos, que estabelecem um Estado separado, o Paquistão. Aceita a divisão do país e atrai o ódio dos nacionalistas hindus. Um deles o mata a tiros no ano seguinte. Em janeiro de 1996, parte das cinzas de Mahatma Gandhi é lançada no Rio Ganges, na cidade de Allahabad, local sagrado para os hinduístas. A cerimônia acontece no 49º aniversário de morte do líder pacifista.



Frase de Ghandi

“Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano.Só porque existem algumas gotas de água suja nele,não quer dizer que ele esteja sujo por completo.”


“A coragem nunca foi questão de músculos. Ela é uma questão de coração. O músculo mais duro treme diante de um medo imaginário. Foi o coração que pôs o músculo a tremer.”

“O que mais me impressiona nos fracos, é que eles precisam humilhar os outros, para se sentirem fortes...”

"Seja em você a mudança que quer para o mundo"

"Uma civilização é julgada pelo tratamento que dispensa às minorias."

"Unir a mais firme resistência ao mal com a maior benevolência para com o malfeitor. Não existe outro modo de purificar o mundo."

"A minha preocupação não está em ser coerente com as minhas afirmações anteriores sobre determinado problema, mas em ser coerente com a verdade."

"Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros."

"É o sofrimento, e só o sofrimento, que abre no homem a compreensão interior."

"Quem busca a verdade, quem obedece a lei do amor, não pode estar preocupado com o amanhã."

"O desejo sincero e profundo do coração é sempre realizado; em minha própria vida tenho sempre verificado a certeza disto."

"Só podemos vencer o adversário com o amor, nunca com o ódio."

"A não violência nunca deve ser usada como um escudo para a covardia. É uma arma para os bravos."

"É injusto e imoral tentar fugir às conseqüências dos próprios atos. A natureza é inexorável, e vingar-se-á completamente de uma tal violação de suas leis."

"A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência."

"Todas as minhas experiências me provaram que não existe outro deus a não ser a verdade. "

"O capital em si não é mau; mas o mau uso dele transforma-o num mal. "

"A satisfação está no esforço feito para alcançar o objetivo, e não em tê-lo alcançado. "

"Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo."

"Eu creio que sou incapaz de odiar. Através de uma disciplina baseada na oração, faz pelo menos quarenta anos que procuro amar todos."

" A mulher deve ser meiga, companheira do marido, tanto na alegria como na tristeza. O homem deve ser amigo da mulher e, no seu amor, deve respeitar sua alma e seu corpo como sagrados que são."

"Quanto mais puro for um coração, mais perto estará de Deus."

"Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas; não há o suficiente para a cobiça humana."

"Minha vida é uma mensagem."

"Orar não é pedir. Orar é a respiração da alma. Como o corpo que se lava não fica sujo, sem oração se torna impuro."

"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."

"Se estamos atentos, Deus nos fala em nossa própria língua, qualquer que seja."

"Se ages contra a justiça e eu te deixo agir, então a injustiça é minha."

"A vida merece algo além do aumento da sua velocidade."

"O amor é a força mais sutil do mundo."

"O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não."

"Só engrandeceremos nosso direito à vida, cumprindo o nosso dever de cidadão do mundo."

"A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte."

"O homem arruína mais as coisas com as palavras do que com o silêncio."

"O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente."

"A força não provém da capacidade física, mas da vontade férrea."

"O fraco nunca perdoa. O perdão é a característica do forte."

"É melhor que fale por nós a nossa vida, que as nossas palavras."

"Como defender uma civilização que somente o é de nome, já que representam o culto da brutalidade que existe em nós, o culto da matéria."

"Um 'não' dito com convicção é melhor e mais importante que um 'sim' dito meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações."

"Olho por Olho, e o mundo acabará cego."

"A verdadeira educação consiste em obter o melhor de si mesmo. Que outro livro se pode estudar melhor do que o da Humanidade?"

"Um país, uma civilização, pode ser julgada pela forma com que trata seus animais."

"Um erro não se converte em verdade pelo fato de que todo mundo acredite nele."

"Não me agrada a palavra tolerância, mas não encontro outra melhor. O amor nos ensina a ter, para a fé dos demais, o mesmo respeito que se tem pela própria."

"A voz interior me diz que siga combatendo contra o mundo inteiro, ainda que me encontre só. Diz-me que não tema a este mundo e que eu vá adiante levando em mim nada mais que o temor a Deus."

"A verdade jamais prejudica a uma causa que é justa."

"O mais atroz das coisas más das pessoas más é o silêncio das pessoas boas."

"Não nos será outorgada a liberdade externa mais do que na medida exata do que tenhamos sabido, num momento determinado, desenvolver nossa liberdade interna."

"A humanidade não pode liberar-se da violência mais do que por meio da não violência."

"O mesmo que uma árvore tem -- uma só raiz e múltiplos ramos e folhas--, também há uma só religião verdadeira e perfeita, mas diversificada em numerosos ramos, por intervenção dos homens."

"Não devemos perder a fé na humanidade que é como o oceano: não se suja porque algumas de suas gotas estejam sujas."

"A violência é o medo aos ideais dos demais."

"Não há caminho para a paz, a paz é o caminho."

"Se queres mudar ao mundo, muda-te a ti mesmo."

"O que se obtém com violência, somente se pode manter com violência."

"A verdade é totalmente interior. Não há que a procurar fora de nós nem querer realizá-la lutando com violência com inimigos exteriores."

"Não há caminho para a paz, a paz é o caminho."

"Já que eu sou imperfeito e preciso da tolerância e da bondade dos demais, também tenho de tolerar os defeitos do mundo até que possa encontrar o segredo que me permita remediá-lo."

"Não deixes que se morra o sol sem que tenham morrido teus rancores."

"Nossa recompensa se encontra no esforço e não no resultado. Um esforço total é uma vitória completa."

"Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo."

 
Fonte: http://www.pensador.info/