quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

SANTOS CATÓLICOS

Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus-09 de Julho


Madre Paulina: a primeira santa do Brasil

Protetora dos doentes de câncer

Amabile Lucia Visitainer nasceu em 16 de dezembro de 1865, na região de Trento, Itália. Em 1875, se mudou com os pais e os irmãos para Vígolo, em Santa Catarina, a 100 quilômetros de Florianópolis. Aos 22 anos ela perdeu a mãe, que faleceu ao tentar dar à luz seu quinto filho e Amabile se tornou responsável pela casa.

Em 1890, uma mulher da região adoeceu gravemente e seus parentes não queriam cuidar dela. Amabile, junto com uma amiga, Virgínia, levou a doente para um casebre próximo à igreja. Era um barraco pequeno com um quadro de São Jorge na parede. Ali surgia a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.

Com ajuda de amigas, ela começou a cuidar de enfermos com enorme devoção. Em 1894 o padre Guiseppe Montero recomendou que ela se mudasse para Nova Trento para poder aumentar sua ação. No ano seguinte, Dom José de Camargo Barros, bispo de Curitiba, abençoou a Congregação; as moças puderam receber os votos e trocar de nome. Amabile passou a ser Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus e foi escolhida superiora geral da Congregação.

O padre Luigi Rossi, de Nova Trento, foi transferido para São Paulo e levou as Irmãzinhas, para ajudar negros ex-escravos. Madre Paulina e as irmãs então aprenderam o português e passaram a dirigir hospitais e asilos.

A filha de uma família rica de São Paulo, Anna Brotero de Barros, se transformou em benfeitora do Asilo da Sagrada Família, localizado na zona sul da cidade, que era administrado pela Congregação. Como tinha prestígio junto à cúpula da Igreja, queria ser consultada sobre todos os assuntos do asilo e até na ordem interna das Irmãzinhas. Madre Paulina considerou as intromissões indevidas. Dom Duarte Leopoldo da Silva, arcebispo de São Paulo, destituiu Madre Paulina do cargo vitalício de superiora. Os dez anos seguintes ela passou na Santa Casa de Bragança Paulista.

Em 1918, ela é chamada de volta a São Paulo. Estava sendo escrita a história da Congregação e ela serviria como "fonte histórica", e passou a ser venerada como a fundadora da organização. Até o final de sua vida, morou na sede da Congregação, na capital de São Paulo.

Irmã Paulina sofria de diabetes. Em 1938, teve que amputar o dedo médio da mão direita e, posteriormente, todo o braço, por causa de uma gangrena. Com relação a estes infortúnios, Madre Paulina comentava: "Jesus me pediu primeiro o dedo. Depois o braço. Mas eu sou toda dele. Por que negar ?". Estava cega quando morreu em junho de 1942, aos 76 anos.

Em 1933, o Papa Pio XI assinou o Decreto de Louvor reconhecendo a importância de sua obra de caridade. O processo de canonização de Madre Paulina teve início em 1965. Dois milagres foram confirmados pelo Vaticano, para que o processo fosse concluído. No dia 19 de maio de 2002, Madre Paulina foi canonizada pelo Papa João Paulo II, tornando-se a primeira santa brasileira.

Oração:

Ó Madre Paulina, tu que puseste toda a tua confiança no Pai e em Jesus Cristo e que inspirada por Maria te decidiste ajudar o teu povo sofrido, nós te confiamos a Igreja que tanto amas, nossas vidas, nossas famílias, os religiosos e todo o povo de Deus. (Peça a graça que desejas alcançar). Madre Paulina, intercede por nós junto ao Pai, a fim de que tenhamos a coragem de lutar sempre na conquista de um mundo mais humano, justo e fraterno. Amém.

Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai

 
Nossa Senhora da Conceção Aparecida-12 de outubro

Padroeira do Brasil

Em 1717, na cidade de Guaratinguetá, Estado de São Paulo, Brasil, após várias horas pescando sem resultados, três pescadores retiraram do rio Paraíba o corpo de uma imagem sem cabeça.

Em seguida, lançada a rede novamente, encontraram a cabeça da imagem. Surpresos, lançaram a rede pela terceira vez e a pescaria foi tanta que puderam encher suas canoas.

Esses três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.

A imagem foi levada, a princípio, ao oratório de sua humilde casa, e diante dela realizavam suas orações. E desde aquele tempo Nossa Senhora começou a fazer milagres ali devido à crescente devoção do povo.

Em 1745 foi construída uma capela no morro dos coqueiros, que margeia o Paraíba e uma missa foi celebrada. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1888 a antiga capela foi substituída por outra maior. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida, e em 1908, o santuário foi elevado à dignidade de Basílica pelo Papa.

Em 1930, o Papa Pio XI, proclamou Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Em 1967, no aniversário de 250 anos de devoção, o Papa Paulo VI ofereceu a Rosa de Ouro ao Santuário Nacional inteiramente dedicado à Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

Oração:

Querida Mãe Nossa Senhora Aparecida.
Vós que nos amais e nos guiais todos os dias,
vós que sois a mais bela das Mães,
a quem eu amo de todo o meu coração.
Eu vos peço mais uma vez que me ajudeis a alcançar uma graça.
Sei que me ajudareis e sei que me acompanhareis sempre,
até a hora da minha morte.

Reze 3 dias seguidos esta oração e alcançarás a graça, por mais dura que ela seja.

Em caso extremo fazer em 3 horas.


Nossa Senhora de Fátima -13 de maio

Senhora do Rosário, pede para que oremos o Terço todos os dias

Venerada com fervor no mundo inteiro, Nossa senhora de Fátima é oficialmente a padroeira de dois pequenos países da América do Sul: Guiana e Suriname.

A história emocionante de sua aparição aos três pastores na aldeia de Leiria, região de Fátima, Portugal, espalhou muito rapidamente a sua devoção pelo mundo. Primeiro, houve três aparições de um anjo que se identificou como Anjo da Paz, e preparou as crianças para as grandes revelações.

No dia 13 de maio de 1917, em um dia claro, as três crianças, Lúcia, Jacinto e Francisca, estavam pastoreando nas colinas, quando sobre uma pequena azinheira, surge um clarão após um relâmpago, e a figura "de uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, reluzindo mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios de sol mais ardente". Ela dirige-se às crianças e lhes pede que rezem o terço todos os dias pela paz do mundo, que peçam pela conversão dos pecadores, e pelo fim da guerra. As aparições continuam, e sempre a Virgem repete que se ore pela paz e pela conversão dos pecadores e que se reze o terço diariamente.

Com o correr dos dias o povo acorreu ao local e testemunhou a aparição de uma nuvem branca sobre a azinheira, enquanto as crianças rezavam o terço, Lúcia conversava em voz alta. A Virgem voltou muitas vezes, falou muito, e revelou terríveis acontecimentos, que poderiam acontecer se o povo não se convertesse e rezasse o terço.

Estas profecias realmente se concretizaram: a desintegração do comunismo, as aberrações morais de nossa época. A última profecia, cercada de mistério por tantos anos, foi recentemente revelada pelo Papa João Paulo Segundo, que diz respeito ao atentado que o mesmo sofrera em 1980.

Hoje o nome Fátima é sinônimo de Nossa Senhora em muitos lugares, principalmente no Brasil. Talvez o local mais acorrido de peregrinações na face da terra, depois da Terra Santa.

Em Fátima os milagres acontecem. E sempre com a mesma intensidade do tempo de Lúcia, Jacinto e Francisco.

Oração:
Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcançar, rezando o Santo Rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos (peça agora a graça pretendida).

"Ó Jesus, perdoai-nos; livrai-nos do fogo do inferno; levai todas as almas para o céu, especialmente as que mais precisarem".

Maria Santíssima, volvei vossos olhos misericordiosos para este mundo tão necessitado de Paz, de Saúde e Justiça. Vinde em nosso auxílio, Mãe dos Aflitos, e Socorrei-nos com Vosso Amor e Piedade.

Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai por nós.

Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria, 1 Glória ao Pai


Nossa Senhora Desatadora dos Nós-15 de agosto



Liberta-nos das aflições da vida, desata os nós que nos escravizam

Este quadro foi pintado por um artista alemão, Johann Schmittdner, em 1700, movido por uma inspiração bíblica. O painel de 1,10 metro de largura por 1,82 metro de altura, encontra-se na pequena capela de St. Peter Am Perlach, na cidade de Ausburg, Alemanha. Para pintá-lo, o artista inspirou-se nos seguintes dizeres do século III: "Eva, por sua desobediência, atou o nó da desgraça para o gênero humano; Maria, por sua obediência, o desatou". Esse pensamento é de Santo Irineu, bispo de Lyon e mártir no ano de 202.

Nesse belíssimo quadro, Maria é representada como a Imaculada Conceição. Ela está situada entre o céu e a terra, e o Espírito Santo derrama suas luzes sobre a Virgem. Em cima de sua cabeça estão doze estrelas, que significam as doze tribos de Israel e o número de apóstolos, por quem, após a morte de Jesus, foi chamada de Mestra nas dúvidas, consoladora nas angústias e fortaleza nas perseguições.

Neste quadro, Ela surge exatamente conforme São João relatou em Apocalipse 12 : "Um grande sinal do céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas." Outro ponto marcante no quadro é o manto azul que Maria está usando. A veste parece estar em movimento e simboliza a glória que reveste a Rainha no céu. Ao vê-la tão bela e gloriosa, os anjos perguntaram: "Quem é esta que surge qual aurora nascente, bela como a lua, refulgurante como o sol, imponente como um exército formando uma batalha ?"

Maria também esmaga com os pés a cabeça de uma serpente, símbolo das forças do mal. Isso porque Ela recebeu do céu o poder de vencer os demônios.

Ainda no quadro, um dos anjos entrega à Maria uma faixa com nós maiores e menores, separados e juntos. Estes nós simbolizam o pecado original, nossos pecados cotidianos e suas conseqüências que impedem que as graças frutifiquem livremente em nossa vida. Na parte inferior da pintura há um anjo segurando uma faixa que cai livremente. Mais abaixo, simbolizando a escuridão que domina a Terra, a pintura se mostra bem escura. Nesse breu pode ser visto um homem sendo guiado por um anjo até o topo da montanha. Dizem que trata-se do arcanjo Rafael que acompanha Tobias figura bíblica do Antigo Testamento) e o ajuda a encontrar-se com Sara, sua esposa escolhida por Deus.

Segundo dizem alguns biógrafos, essa história está no quadro para mostrar que Maria Desatadora dos Nós concede inúmeras graças no casamento e promove a reconciliação das famílias.

Assim, Nossa Senhora Desatadora dos Nós é invocada como aquela que nos ajuda a tirar todos os males de aflições que nos escravizam e nos tornam infelizes e pessimistas, dando-nos a verdadeira liberdade que só seu Filho Nosso Senhor Jesus Cristo pode nos dar.

Oração:
Santa Maria, cheia da presença de Deus, durante os dias de tua vida aceitastes com toda a humildade a vontade do Pai, e o Maligno nunca foi capaz de envolver-lhe com suas confusões. Junto a Teu Filho, intercedestes por nossas dificuldades e, com toda paciência, nos destes exemplo de como desenrolar as linhas de nossa vida. E, ao se dar para sempre como nossa Mãe, pões em ordem e fazes mais claros os laços que nos unem ao Senhor.

Santa Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, Tu que com coração materno desatas os nós que entorpecem nossa vida, te pedimos que recebas em tuas mãos a(o).......... e que a(o) livres das amarras e confusões com que a(o) castiga aquele que é nosso inimigo.

Por tua graça, por tua intercessão, com teu exemplo, livra-nos de todo o mal, Senhora Nossa, e desata os nós que impedem de nos unirmos a Deus para que, livres de toda confusão e erros, O Louvemos em todas as coisas, coloquemos Nele nossos corações e possamos Servi-lo sempre através dos nossos irmãos. Amém!


Nossa Senhora do Bom Conselho-26 de abril

A devoção que comemoramos hoje, remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana. Sabemos, contudo, que entre os anos de 432 e 440, o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos Imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucifixão (ano 312). Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois, com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir:

Havia, na idade média, também uma outra igreja, na cidade de Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos muitos milagres. A devoção crescia vertiginosamente, até que no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias conseqüências aos cristãos. A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião, que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário, testemunharam um grande milagre, a princípio, muito intrigante. Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma, sobre o Mar Adriático. Os peregrinos, impelidos a seguir sua trajetória, passaram a acompanhar a estampa. Com muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram perdendo-a de vista.

Ao mesmo tempo, lá na cidade de Genezzano, na Itália, a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava seriamente comprometida. A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V, havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos. Há muito tempo, porém, uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina, havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina, à Santíssima Virgem e ao santo padre Agostinho, fundador da ordem a que pertencia. Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a têrmo, com a força da graça divina.

Era dia 25 de abril, nos festejos de São Marcos Evangelista, onde também realizava-se uma feira pública naquela cidade e que contava com grande multidão. Repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a atenção de todos os circunstantes. Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos, uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco. Os sinos, por si só, passaram a badaladar consecutivamente, causando estupefação pública, conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano. Surpresos, uns aos outros, perguntavam sobre a origem da estampa, quais os desígnios de Deus acerca de tão grandioso mistério.

A partir deste acontecimento, os padres agostinianos começaram a divulgar o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de fiéis de toda a Itália e países circunvizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.

Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos. Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo. Chegando na cidade, qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari. Ficou claro que a estampa havia sido trasladada de um país para o outro pelos anjos de Deus. Com muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local. Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem. Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam ocularmente a estampa que sendo retirada da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista. Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora.

O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.

O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório privado, pessoalmente visitou o santuário, instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de "Basílica Menor".

No dia 25 de abril (data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano em 1467), João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao antigo templo e doou uma reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada, marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albaneza com a Igreja de Cristo.

O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as obras de reconstrução do Santuário, depreciado por consequência da perseguição do regime comunista.

Oração:
Gloriosíssima Virgem Maria,
escolhida pelo eterno Conselho
para Mãe do Verbo Humanado,
tesoureira das divinas graças
e advogada dos pecadores, eu,
o mais indigno dos vossos servos,
a vós recorro para que me sejais guia
e conselheira neste vale de lágrimas.
Alcançai-me, pelo preciosíssimo sangue
do vosso divino Filho,
o perdão dos meus pecados,
a salvação da minha alma
e os meios necessários
para obtê-la.
Alcançai também para a Santa Igreja
o triunfo sobre os seus inimigos
e a propagação do reino
de Jesus Cristo em todo o mundo. Amém.

 
Santa Rita de Cássia-22 de maio


Santa Rita de Cássia nasceu na Província de Úmbria, Itália, no ano de 1386. Desde criança queria ser freira; mas, por obediência aos pais, se casou aos 12 anos com um homem violento, infiel e fanfarrão, com quem teve dois filhos. Depois de dezoito anos de casamento, seu marido foi assassinado. Apesar dos apelos de Rita, seus filhos quiseram vingá-lo, mas morreram antes de conseguir.


Viúva e sem filhos, Santa Rita quis entrar para o convento agostiniano de Santa Maria Madalena, em Cássia, e inicialmente não foi aceita por ser viúva. Finalmente admitida por volta de 1407, tomou o hábito da ordem e fez sua profissão. Foi um exemplo de vida religiosa, com suas orações e mortificações. Ela se devotou especialmente a cuidar de irmãs doentes e a aconselhar pecadores.

Em 1417, na vigília de sua profissão religiosa, teve uma visão semelhante a da escada de Jacob. No ano seguinte, ocorreu-lhe outro milagre estupendo. Ordenando-lhe a superiora, em nome da obediência que rega-se todos os dias um sarmento seco de vinha, mal transcorreu um ano, já daquele ramo morto brotavam cachos de uvas abundantes e saborosas. E a videira, apesar de velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa.

Em 1456, estava enferma, quando, visitada por uma parente, lhe pediu uma rosa e alguns figos. Aparentemente o pedido era um absurdo, porque estavam em pleno inverno. Replicando Rita a objeção da parente mandou que fosse ao seu jardinzinho de Rocca Porena, onde, apesar do gelo e da neve, tudo havia de encontrar. E assim aconteceu.

Fez meditações tão intensas na Paixão de Cristo que lhe apareceu na testa uma ferida, como se fosse causada por uma coroa de espinhos. A ferida permaneceu incurável por quinze anos.

Santa Rita faleceu de tuberculose no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos. Foi beatificada em 1626 pelo Papa Urbano VIII, que, em 1637, autorizou sua missa e seus ofícios. Por causa dos muitos milagres ocorridos graças à sua intercessão, recebeu na Espanha o título de santa dos casos impossíveis. Foi canonizada em 24 de Maio de 1900 por Leão XII. Em 1946, foi construída uma nova basílica em Cássia, onde se encontra seu corpo incorrupto.

Santa das causas impossíveis

Santa Rita de Cássia nasceu na Província de Úmbria, Itália, no ano de 1386. Desde criança queria ser freira; mas, por obediência aos pais, se casou aos 12 anos com um homem violento, infiel e fanfarrão, com quem teve dois filhos. Depois de dezoito anos de casamento, seu marido foi assassinado. Apesar dos apelos de Rita, seus filhos quiseram vingá-lo, mas morreram antes de conseguir.

Viúva e sem filhos, Santa Rita quis entrar para o convento agostiniano de Santa Maria Madalena, em Cássia, e inicialmente não foi aceita por ser viúva. Finalmente admitida por volta de 1407, tomou o hábito da ordem e fez sua profissão. Foi um exemplo de vida religiosa, com suas orações e mortificações. Ela se devotou especialmente a cuidar de irmãs doentes e a aconselhar pecadores.

Em 1417, na vigília de sua profissão religiosa, teve uma visão semelhante a da escada de Jacob. No ano seguinte, ocorreu-lhe outro milagre estupendo. Ordenando-lhe a superiora, em nome da obediência que rega-se todos os dias um sarmento seco de vinha, mal transcorreu um ano, já daquele ramo morto brotavam cachos de uvas abundantes e saborosas. E a videira, apesar de velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa.

Em 1456, estava enferma, quando, visitada por uma parente, lhe pediu uma rosa e alguns figos. Aparentemente o pedido era um absurdo, porque estavam em pleno inverno. Replicando Rita a objeção da parente mandou que fosse ao seu jardinzinho de Rocca Porena, onde, apesar do gelo e da neve, tudo havia de encontrar. E assim aconteceu.

Fez meditações tão intensas na Paixão de Cristo que lhe apareceu na testa uma ferida, como se fosse causada por uma coroa de espinhos. A ferida permaneceu incurável por quinze anos.

Santa Rita faleceu de tuberculose no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos. Foi beatificada em 1626 pelo Papa Urbano VIII, que, em 1637, autorizou sua missa e seus ofícios. Por causa dos muitos milagres ocorridos graças à sua intercessão, recebeu na Espanha o título de santa dos casos impossíveis. Foi canonizada em 24 de Maio de 1900 por Leão XII. Em 1946, foi construída uma nova basílica em Cássia, onde se encontra seu corpo incorrupto.

Seu culto é dos mais populares no mundo inteiro por ser padroeira, junto com São Judas Tadeu, dos casos impossíveis. É também protetora absoluta das mães e esposas que sofrem pelos maus tratos de seus maridos.

Oração:
Ó poderosa e gloriosa Santa Rita, chamada Santa dos impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e da desesperação, com toda a confiança no vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a Vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração.

Obtende-me a graça que desejo, pois, sendo-me necessária a quero. Apresentada por vós a minha oração, o meu pedido, por vós que sois tão amada por Deus, certamente serei atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na terra e no céu a divina misericórdia.

Rezar 1 Pai-nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.



Santa Teresinha do Menino Jesus -01 de outubro




Padroeira das Missões

Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face, Santa Teresa de Lisieux ou apenas Santa Teresinha nasceu em 2 de janeiro de 1873, em Alençon, França. Filha do relojoeiro Louis Martin e da artesã Zélie Guérin, ela abraçou a vida religiosa assim como suas cinco irmãs.

Próximo de completar 15 anos, no final de 1887, Santa Teresinha entrou para o convento das carmelitas, situado na cidade de Lisieux. Passou nove anos no convento vivendo a mais intensa fé eclesiástica. Em abril de 1896 descobriu-se que ela estava com tuberculose. Santa Teresinha queria muito ir como missionária para a Indochina, mas sua saúde debilitada não lho permitiu. Nos últimos dezoito meses de sua doença, passou por difíceis momentos, vindo a falecer em 1897, aos vinte e quatro anos de idade.

A santa dissera que uma chuva de rosas (bençãos) cairia sobre a Terra após a sua morte. E não demorou para os milagres começarem a aparecer. A cura de um seminarista em Lisieux em 1906 e a cura de uma religiosa nos Baixos Pireneus em 1919 são apenas dois dos vários considerados indiscutíveis pela Igreja.

Fato importante da vida de Santa Teresinha, com certeza, foi a sua inclinação aos escritos. Na autobiografia "História de uma alma" é possível perceber a serenidade de sua alma em várias citações. Já debilitada pela tuberculose, não rejeitava qualquer sacrifício: continuava "a jogar para Jesus flores de pequenos sacrifícios". Ainda escrevia conforme o convite do evangelho de se fazer pequeno como criança: "Eu havia me oferecido a Jesus Menino como um brinquedo, e lhe havia dito que se servisse de mim não como uma coisa de luxo, que as crianças se contentam em guardar, mas como uma pequena bola sem valor, que ele pudesse jogar na terra, empurrar com os pés, deixar em um canto ou também apertar contra o coração, quando isso lhe agradasse. Numa palavra, queria divertir o Menino Jesus e abandonar-me aos seus caprichos infantis".

Santa Teresinha se tornou um símbolo popular nos tempos modernos, porque defendia que a santidade pode ser alcançada por qualquer pessoa, mesmo que "seja obscura, humilde, sem talento e comum, por meio de pequenos atos e pelo desempenho das obrigações diárias num aperfeiçoado espírito de amor a Deus".

A fama de sua santidade e de seus milagres aceleraram-lhe a canonização. Após ser beatificada, em 1923, recebeu a canonização, em 1925, sendo considerada a "Padroeira das Missões" pela sua armadura espiritual.

Oração:
Santa Teresinha, a vós recorremos em nossas trevas. Alcançai para nós, para a nossa pátria, as luzes do Divino Espírito Santo, para que todo o nosso íntimo seja luz e claridade, para que recebamos sempre os raios benéficos e esplêndidos de quem se apresentava ao mundo como a Luz celeste. Amém

Santo Expedito-19 de abril



Santo das causas justas e urgentes

Santo Expedito era comandante-chefe da XII Legião Romana, aquartelada na cidade de Melitene, no final do século III. Antes de sua conversão ao Cristianismo, tinha uma vida devassa.

Quando Santo Expedito estava para se converter, apareceu-lhe um espírito do mal, na forma de um corvo, grasnando CRAS - que em latim significa AMANHÃ - mas esse grande santo pisoteou o corvo, bradando HODIE, que significa HOJE, confirmando sua urgente conversão.

Cristão convertido, assim como toda a sua tropa, Expedito foi vítima da ira do imperador Diocleciano. A importância de seu posto fazia dele um alvo especial do ódio do imperador. Foi flagelado até sangrar e depois decapitado pela espada.

A quem ajuda: pessoas com problemas urgentes e de difícil solução. O Santo é também protetor dos militares, estudantes, jovens e viajantes.

As imagens de Santo Expedito apresentam-no com traje de legionário, vestido de túnica curta e de manto jogado militarmente atrás das espáduas com postura marcial. Em uma mão sustenta uma palma e na outra uma cruz que ostenta em letras visíveis a palavra "Hodie", em referência ao episódio do espírito do mal, que surge para adiar sua conversão. Calca com o pé vitorioso um corvo que se consome lançando seu grito habitual "Cras".

Oração:
Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes, interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo. Socorra-me nesta hora de aflição e desespero, meu Santo Expedito, Vós que sois o santo dos desesperados.

Vós que sois o santo das causas urgentes, proteja-me, ajuda-me, dê-me forças, coragem e serenidade. Atenda o meu pedido. (Fazer o pedido).

Meu Santo Expedito ! Ajuda-me a superar essas horas difíceis, proteja-me de todos que possam me prejudicar, proteja minha família, atenda o meu pedido com urgência.

Devolva-me a paz e a tranqüilidade, meu Santo Expedito ! Serei grato pelo resto da minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Muito obrigado.

Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave Maria, fazer o sinal da Cruz

 
São Benedito-05 de outubro


Protetor dos negros

São Benedito nasceu na Sicília, Itália, em 1526. Seus pais eram descendentes de escravos vindos da Etiópia, e mais tarde libertos por seus senhores, tomando o sobrenome dos mesmos.

Sua família era pobre e o Mouro, como era chamado, foi pastor de ovelhas e lavrador. Aos 18 anos decidiu consagrar-se ao Senhor, mas somente aos 21 anos foi chamado por um monge para viver entre os Irmãos Eremitas de São Francisco de Assis. Professou os votos de pobreza, obediência e castidade. Andava descalço, dormia no chão sem cobertas e fazia muitos outros sacrifícios. Muitas pessoas o procuravam pedindo conselhos, orações e alcançavam muitas curas.

Depois de 17 anos, foi obrigado a se mudar para o Convento dos Capuchinhos, onde foi escalado como cozinheiro, permanecendo nesse humilde serviço até que foi eleito pelos seus irmãos de comunidade como superior do Mosteiro. Era leigo, analfabeto, mas foi eleito por sua santidade, prudência e sabedoria. Considerado iluminado pelo Espírito Santo, profetizou muitas vezes com incrível acerto.

Tendo concluído seu período como superior, retornou com humildade e naturalidade para a cozinha do convento, reassumindo com alegria as funções modestas que antes desempenhara.

Sempre que podia, São Benedito apanhava alguns alimentos do convento, metia-os nas dobras do burel e, disfarçadamente, os levava aos necessitados. Conta-se que numa dessas ocasiões, o santo foi surpreendido pelo superior do convento, que perguntou: "Que levas aí, na dobra do teu manto, irmão Benedito ?". E o santo respondeu: "Rosas, meu senhor !". São Benedito desdobrou o burel franciscano e, em lugar dos alimentos suspeitados, apresentou aos olhos pasmos do superior uma braçada de rosas.

Amado de Norte a Sul do Brasil, onde o chamam "O Santinho Preto", São Benedito morreu em 4 de Abril de 1589 em Palermo, na Itália. O culto de São Benedito, um dos mais populares do país, é associado aos padecimentos do negro brasileiro.

Oração:
São Benedito, filho de escravos, que encontrastes a verdadeira liberdade servindo a Deus e aos irmãos, independente de raça e de cor, livrai-me de toda a escravidão, venha ela dos homens ou dos vícios, e ajudai-me a desalojar de meu coração toda a segregação e a reconhecer todos os homens por meus irmãos. São Benedito, amigo de Deus e dos homens, concedei-me a graça que vos peço do coração. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

 
São Francisco de Assis-04 de outubro



Santo dos pobres e humildes, protetor dos animais

São Francisco de Assis nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181. Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco Bernardone, nome de batismo, tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios. Tentou como o pai seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.

Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos, alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador.

Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo". Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaure minha casa decadente". O chamado ainda pouco claro para São Francisco foi tomado no sentido literal, e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.

Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza". Fundou a Ordem dos Frades Menores, que em poucos anos se transformou numa das maiores da Cristandade. Fundou, com Clara de Assis, o ramo feminino da mesma Ordem. Para os leigos que viviam no mundo, mas desejavam ser fiéis ao espírito de pobreza e participar das graças e privilégios da espiritualidade franciscana, fundou a Ordem Terceira.

A devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização". Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.

O amor de Francisco tem um sentido profundamente universalista. Ninguém como ele irmanou-se tanto com todo o universo: foi irmão do sol, da água, das estrelas, das aves e dos animais. O "Cântico ao Sol", em que proclama seu amor a tudo que existe, é uma das mais lindas páginas da poesia cristã. Canonizado em 1228 por Gregório IX, sua festa é celebrada a 4 de outubro.

Oração:
Senhor,
Fazei de mim um instrumento de vossa paz !
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz !
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais.
Consolar, que ser consolado.
Compreender, que ser compreendido.
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna !

Fonte: http://www.iserv.com.br/

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